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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DESSALINIZAÇÃO



Estudos actuais estimam que 1/5 da população mundial não tem acesso a fontes de água potável seguras. Estes números tenderam a crescer com o aumento da população relativamente aos recursos disponíveis. A água doce é uma das prioridades para um crescimento sustentável, e quando esta não pode ser obtida de aquíferos, ou cursos de água, os governantes investem nos processos de dessalinização da água dos mares, bem como em pesquisas nesta área, visto que 95,5% da água de todo planeta encontra-se nos mares e oceanos.


I - DESTILAÇÃO CONVENCIONAL

As primeiras tentativas de dessalinização da água do mar, que ocorreram na década de 20, baseavam-se num processo bem simples: a destilação. Através deste procedimento o líquido salgado, retirado do mar, era aquecido em enormes colunas de destilação até que ocorresse a evaporação, separando assim o sal. O vapor, por sua vez, era armazenado no topo do recipiente e depois arrefecido, transformando-se finalmente em água potável. Entre as vantagens desse processo, tem-se a eliminação do risco de contaminação da água por micróbios e bactérias. Sendo que o maior problema era o gasto de energia utilizado para aquecer as caldeiras.


II - DESSALINIZAÇÃO POR DESTILAÇÃO ARTIFICIAL

O processo de dessalinização por destilação, utiliza o princípio da evaporação em grande escala. Por este processo, aquece-se a água até que esta se transforme em vapor, para depois fazê-la voltar ao estado líquido e obter a água doce no condensador. Na fase de passar a água do estado líquido para vapor é utilizado combustível fóssil ou energia eléctrica, em grande escala, eis o motivo pelo qual torna este processo muito caro.

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