As bactérias de origem atmosférica, estão amplamente distribuídas nesta e podem desempenhar grande papel no ciclo da precipitação.
Descobertas recentes podem potencialmente fornecer conhecimento que poderia ajudar
a reduzir a seca.
Investigações sobre a precipitação em locais tão distantes como Montana e
Rússia mostram que os núcleos mais activos na formação do gelo, são na verdade
de origem biológica. Os núcleos são sementes ao redor das quais o gelo é
formado sendo que tanto a neve como a maioria da chuva começa com a formação de
gelo nas nuvens. Poeira e fuligem (partículas sólidas provenientes de queima de
materiais diversos) também actuam como núcleos de gelo. Contudo, os núcleos biológicos
de gelo são diferentes dos núcleos de poeira e de fuligem, porque somente os
núcleos biológicos podem causar congelamento em temperaturas mais quentes.
A precipitação biológica, ou o ciclo de "bio-precipitação", baseia-se
em bactérias que formam pequenos grupos na superfície de plantas. O vento varre
as bactérias para a atmosfera, e formam-se cristais de gelo ao seu redor. Água
acumula-se sobre os cristais tornando-os cada vez maiores. Os cristais de gelo
transformam-se em chuva e caem na terra. Quando a precipitação ocorre, então as
bactérias têm a oportunidade de retornarem à terra. Se até mesmo uma única
bactéria aterrar sobre a planta, ela poderá multiplicar-se e formar uma nova
população, garantindo a continuidade do ciclo.
Concluindo, existe uma grande interacção entre a biosfera, atmosfera e hidrosfera que potenciam a pluviosidade e obtenção de água sob forma líquida.
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